De pequena fui…
Quando me ponho a recordar a historia
da Capuchinho rapidamente começo a saborear a Canja de Galinha (a única sopa
que eu comia feliz da vida!!!!) da minha mãe. Passei parte da minha infância
com ela em casa, brincávamos, pintávamos, construíamos casas de plasticina mas
sem dúvida o melhor de tudo era quando a minha mãe transformava a hora de comer
a sopa, principalmente quando não era canja, num momento mágico. O jantar era sempre o mesmo
só variava o prato principal porque de primeiro sempre, sempre havia sopa. E
ainda bem, porque hoje adoro uma aromática e quente sopa (e já não gosto só de
canja!!!).
Entre colher e colher a magia
acontecia… o pano de cozinha ganhava vida e contava historias e entre as muitas
historias que o pano de cozinha escondia havia uma que eu gostava especialmente
a de uma menina que tinha uma capa vermelha e que curiosamente lhe aconteciam
as mesmas coisas do que a mim, adorava a menina da capa vermelha do pano de
cozinha da minha mãe, já não acha tanta a graça a do livro… por isso só o lemos
uma ou duas vezes preferia folheá-lo e ver as ilustrações do lobo vestido de
fraque e usando cartola e bengala. Sempre achei graça as cartolas e as
bengalas.
E quando acabava a sopa a minha mãe diziam-me:
“- Há tantas
Capuchinhos como lobos e colorín colorado
esta sopa se há acabado.” **
Fotos do meu primeiro livro da Capuchinho, 1982 |
dia 21: fase pré-menstrual
** Hay gente que tiene dos lenguas maternas, los
llamados bilingües. Yo soy una de esas personas, por isso este blog é
escrito alternadamente em Português y Español. Puede
parece que más que bilingüe
sou bipolar, talvez tenham alguma razão!! Quizás sea ‘bipolar’ pois tenho dois
amores e não sei qual gosto mais! Camões o Don Miguel de Cervantes. Mas o certo
é que esta ‘bipolaridad’ lingüística es culpa de los cuentos
que me contava el paño de cocina de mi madre.Cuanto lo echo de menos!!!!
ATENÇÃO
Gostou das expressões e frases contidas nesta publicação, se for usar, cite a fonte, Obrigada
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